Banda 14 de Janeiro sopra 69 velas no próximo domingo

A Banda 14 de Janeiro celebra no próximo domingo, no dia em que se celebram também os 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, os 69 anos desde a sua fundação.

Como já vem sendo tradição, e em dia de festa, a banda volta a abrir as portas da sua sede, a partir das 19 horas, à população, a quem será servida a famosa feijoada.

Antes, como revela presidente da direção, Vicente Grenho, e de acordo com aquilo que tem vindo a ser realizado nos últimos anos, os músicos irão, pelas 9h30, tocar no momento em que são içadas as bandeiras na Câmara Municipal de Elvas. “Costumamos tocar também o nosso hino, no Grémio, que eles celebram o seu aniversário no mesmo dia que nós e depois fazemos ali uma pequena arruada, até içarmos a nossa bandeira”, adianta o presidente. Segue-se, às 10 horas, na Igreja de São Pedro, uma missa por alma dos sócios e dirigentes falecidos. “Há uns anos para cá, os músicos almoçam todos juntos na coletividade”, revela ainda.

Vicente Grenho diz ainda ser “um orgulho” que os elvenses façam sempre questão de ouvir a banda, por esta ocasião, lembrando ainda que esta é a única filarmónica que existe na cidade.

Adiantando que, para o próximo ano, provavelmente, as celebrações do aniversário da banda contarão com um concerto comemorativo, por se tratar dos seus 70 anos, o maestro Jorge Grenho revela que este dia até é daqueles em que, “estranhamente”, os músicos “nem tocam muito”.  “Fazemos uma pequena arruada, de cerca de uma hora e, nesse momento, apresentamos sempre três a quatro temas, para além do Hino Nacional e o hino da banda”, explica, dando conta ainda de que o primeiro ensaio para esta ocasião aconteceu no passado dia 5 de janeiro. “Estamos praticamente prontos e na sexta-feira vamos ter o último ensaio”, remata.

O aniversário da banda foi um dos assuntos de conversa, no decorrer de uma entrevista, esta terça-feira, 9 de janeiro, na Rádio ELVAS, em que também se falou da Escola de Música, o passado e o futuro da filarmónica elvense.

A entrevista na íntegra para ouvir no podcast abaixo: