A menos de dois anos de terminar o atual mandato enquanto presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem esteve, esta quarta-feira, 15 de novembro, em entrevista na Rádio ELVAS.
Este, que é seu último mandato, dada a lei que impede que os mandatos autárquicos sejam exercidos por mais de três vezes consecutivas, lembra o autarca, fica muito marcado pelas inundações de dezembro do ano passado, que causaram muitos estragos nas estradas do concelho. “Tivemos enormes prejuízos. Fomos o concelho do distrito de Portalegre com maiores prejuízos: dois milhões e 700 mil euros. O Governo apoia-nos com 60% para fazer face a esses prejuízos, mas temos de arranjar os outros 40% e, a esta altura do campeonato, a juntar à conjuntura dificílima, àquilo que se passa no país, na Europa e no mundo, termos que arranjar um milhão de euros cria-nos um enorme transtorno”, assegura.
Durante a entrevista, foram também assunto de conversa a atribuição do nome de João Maria Carriço, em março passado, ao Agrupamento de Escolas de Monforte; a abertura ao público do Monforte Sacro; e a instalação de uma unidade de produção de hidrogénio verde e de prestação de serviços de operação e manutenção em Assumar.
Apesar das dificuldades, e a pensar nestes dois últimos anos de mandato, Gonçalo Lagem destaca quatro obras a levar a cabo, com financiamento do Portugal 2030: a remodelação dos Paços do Concelho de Monforte; a remodelação da rede de águas e esgotos de Santo Aleixo; a requalificação do mercado e do centro cultural de Assumar, para fazer nascer o Pavilhão 25 de Abril; e a requalificação do Centro Cultural de Vaiamonte.
O Mercado de Natal, a ter lugar de 30 de novembro a 3 de dezembro, na Praça da República de Monforte, foi também dado a conhecer, nesta entrevista, pela responsável pela iniciativa, por parte do município, Helena Correia.
A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:
