A iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, regressou esta segunda-feira, dia 3, com a terceira edição no distrito de Évora.
O Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, visitou esta manhã Montemor, onde foi possível conhecer a Unidade de Saúde Familiar, dialogar com profissionais de saúde e membros da Câmara Municipal sobre a situação atual da saúde no concelho.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, a secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, e o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, estão percorrer todos os concelhos do Alentejo Central, para conhecer as unidades e investimentos em curso e dialogar com a população, profissionais de saúde, órgãos dirigentes do Serviço Nacional de Saúde e autarcas.
O secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, visitou esta manhã Montemor, com uma receção na Câmara Municipal seguida de uma visita à Unidade de Saúde Familiar, onde falou sobre objetivo desta iniciativa do governo. “Nesta iniciativa, nós (membros do Ministério da Saúde) estamos a percorrer todos os concelhos do território e o objetivo é podermos diretamente com os profissionais, com os autarcas e utentes do Serviço Nacional de Saúde, podermos olhar para aquilo que é oferta do SNS nestes concelho e identificarmos áreas de melhoria”.
No caso de Montemor-o-Novo, a autarquia já assinou o auto de descentralização de competências da saúde, sendo que “o concelho tem duas Unidades de Saúde Familiar, uma Unidade de Cuidados na Comunidade e vários profissionais a trabalhar na saúde, como na área da psicologia, de serviço social, nutrição e área da saúde oral”, como explica ainda o secretário de Estado da Saúde.
“Montemor tem uma resposta completa naquilo que é a rede nacional de trabalhos continuados e integrados, com resposta de média e longa duração nas diversas áreas da saúde”, revela ainda Ricardo Mestre.
Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor, salienta que é sempre importante ter membros do governo no concelho. “Importante conhecerem a realidade do nosso território, assim como as nossas dificuldades e aquilo que lutamos todos os dias. Esperamos que o Governo nos tenha ouvido, no que diz respeito aos assuntos da saúde, nomeadamente, na estabilidade das Unidades de Saúde Familiar, na ambulância SIV para o nosso serviço de urgência básico e também nos postos médicos nas freguesias não existirem devido a esta instabilidade nas unidades de saúde familiar”.
A Saúde Aberta tem um carácter periódico e visitará todos os distritos do país. Depois de ter arrancado, em janeiro, no Algarve, seguiu-se o Litoral Alentejano, em fevereiro, com a comitiva a passar sempre por todos os concelhos destas zonas.