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Movimento Cívico por Elvas acusa PS de “ataque pessoal” a Rondão Almeida

Depois da Comissão Política Concelhia de Elvas do Partido Socialista (PS), ter deliberado um voto de repúdio contra o presidente da Câmara Municipal de Elvas, José António Rondão Almeida, devido a uma atitude alegadamente “intimidatória”, para com uma jovem elvense, o Movimento Cívico por Elvas (MCPE), em comunicado de imprensa, garante que tudo não passa de “ataque pessoal a quem tem dedicado grande parte da sua vida, e continua a dedicar, na resolução dos problemas do concelho”.

O MPCE garante que esse mesmo “ataque” a Rondão Almeida, pelo PS, demonstra “não só a falta da verdade bem como a ausência de reais fatos políticos que nos preocupam a todos”.

Relativamente à construção dos 60 fogos na Quinta do Arcos, que o PS garante que é um projeto do executivo anterior, o MCPE assegura que é “um assunto que já está por demais clarificado, não só pelas intervenções feitas pelo presidente, como foi também explanado na sessão de esclarecimento efetuada no Cine São Mateus pela Câmara Municipal de Elvas no sábado passado”.

O movimento independente, liderado por Rondão Almeida, acusa ainda o PS de “um total desrespeito e desconsideração pelos elvenses”, acusando o anterior executivo de ter vendido “grande parte do património que tinha sido doado aos elvenses com determinadas condições que não foram respeitadas”.

 

O comunicado para ler na íntegra:

“Face ao conteúdo do comunicado da Comissão Política de Elvas do Partido Socialista, publicado na imprensa local, vem o Movimento Cívico Por Elvas (MCPE) clarificar de uma forma inequívoca as reais intenções do PS Elvense.

Ao evocar o comportamento intimidatório do presidente da Câmara Rondão Almeida para com uma jovem elvense, demonstra efetivamente não só a falta da verdade bem como a ausência de reais fatos políticos que nos preocupam a todos.

Trata-se efetivamente de um ataque pessoal a quem tem dedicado grande parte da sua vida, e continua a dedicar, na resolução dos problemas do concelho, uns devidos à conjuntura atual, outros herdados de um passado recente do executivo anterior.

Os valores de respeito, tolerância e liberdade conquistados em abril de 1974, estão sempre presentes na atuação política do MCPE, mas além destes princípios também a ética e o cumprimento das leis, princípios estes que ultimamente não têm sido levados em linha de conta pelo Partido Socialista Elvense.

Todos os Elvenses sabem e conhecem há longos anos o carácter, a frontalidade e a confiança que todos depositaram no atual Presidente da Câmara de Elvas.

Quanto à questão da construção dos 60 fogos a edificar na Quinta do Arcos, é um assunto que já está por demais clarificado, não só pelas intervenções feitas pelo Presidente, como foi também explanado na sessão de esclarecimento efetuada no Cine São Mateus pela CME no sábado passado.

Refere ainda, o mesmo comunicado, que este executivo tem tido um total desrespeito e desconsideração pelos Elvenses.

Queremos recordar que o anterior executivo procedeu à venda de grande parte do Património que tinha sido doado aos Elvenses com determinadas condições que não foram respeitadas. Essa sim, foi uma total afronta à memória da pessoa que fez a doação e ao mesmo tempo a todos os Elvenses.

Assim como foi uma ofensa para todos nós, Elvas ter sido notícia, já por duas vezes num órgão de comunicação nacional, por razões que têm a ver com a falta de ética na política elvense.

Esperamos que a Comissão Política do Partido Socialista de Elvas contribua de uma forma positiva para a solução dos inúmeros problemas com que os Elvenses se deparam diariamente, assumindo assim o papel de uma verdadeira alternativa política e não o de denegrir em termos pessoais alguém que conquistou a confiança através do voto da maioria dos eleitores”.

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