MACE “democratiza o acesso à arte”, diz ministro da Cultura

Foi com o Auditório São Mateus completamente cheio que entidades, das mais variadas áreas, assinalaram este sábado, dia 16, os 15 anos do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).

A cerimónia foi presidida pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que caracterizou de “muito interessante a forma como as comemorações estão a decorrer em rede. Esta ideia de construir um museu de arte contemporânea na fronteira, confere uma nova centralidade à periferia e eu acho que isso é muito interessante do ponto de vista da democratização do acesso à arte”.

O ministro da Cultura assinou esta semana o despacho que regulamenta o processo de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, permitindo às entidades interessadas solicitar a adesão já a partir de setembro, através de uma plataforma disponibilizada pela Direção-Geral das Artes (DGARTES).

Pedro Adão e Silva explica que este projeto “traz a possibilidade de integrar em rede vários equipamentos disponíveis no país, traduzindo-se como uma mais-valia para que quem vem de fora ter uma noção do que se passa em Portugal”.

Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, recorda o início do projeto do MACE que surgiu “da necessidade da tratar do rico espólio que a cidade tinha, mais concretamente de arte contemporânea”. O autarca considera que o MACE “é um elemento muito diferenciador na cidade, até porque tem um público-alvo muito específico”.

Na cerimónia foi ainda feito o anúncio da atribuição do nome de António Franco, diretor do Museu Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC) de Badajoz, e falecido em Janeiro de 2020, a uma rua da cidade de Elvas.

As comemorações dos 15 anos de MACE atraíram a Elvas muitas entidades locais e nacionais, de diversos ramos da sociedade portuguesa.

A programação completa das comemorações está disponível aqui.