Até ao final de maio, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já tinha reembolsado cerca de 2057 milhões de euros, depois de terem sido entregues cerca de 4,1 milhões de declarações de IRS pelos contribuintes.
Se é ou será um dos “felizes contemplados” com o reembolso do IRS que, lembre-se, termina a 31 de agosto, e ainda não tem o um destino a dar ao dinheiro, nós damos-lhe uma ajuda. Ao longo das próximas linhas, vamos deixá-lo com algumas dicas sobre como pode aplicar esse dinheiro extra.
Formas de aplicar o reembolso do IRS 2022
Amortizar o valor do crédito consolidado
Todas as alturas são boas para tentar amortizar o montante em dívida, mas ainda o é mais quando recebe um influxo positivo de dinheiro como é o caso do reembolso do IRS.
Por exemplo, quem, devido ao peso das prestações de créditos contraídos decidiu contratualizar um crédito consolidado, pode aproveitar este momento para amortizar o valor dessa dívida.
Relembramos que, um crédito consolidado permite que juntar vários créditos em apenas um, com uma taxa de juro mais baixa que a média de todos os créditos que possuía ficando apenas com uma única prestação, perante uma única instituição de crédito.
Há por exemplo, o caso da proposta de crédito consolidado do UNIBANCO. Na página desta marca, os consumidores encontram um simulador de crédito consolidado que permite calcular o valor de mensalidade para valores de empréstimo que vão dos 5 mil aos 75 mil euros e prazos de reembolso entre 24 e 84 meses.
Apesar de, uma vez aprovado o crédito consolidado pelo UNIBANCO, marca da instituição financeira de crédito – UNICRE, a entidade financeira liquidar todos os créditos anteriores, a verdade é que ficará com um valor para amortizar decorrente do novo crédito podendo, como referimos, utilizar o valor do reembolso do IRS para diminuir o montante em dívida e ganhar mais folga orçamental.
Investir num PPR
Para além de amortizar as dívidas, pode utilizar o reembolso do IRS para investir e tentar tirar ainda um maior proveito do montante que a AT lhe entregou.
Assim, pondere investir em PPR (Planos Poupança Reforma) que não só são um bom método de impor regras ao seu orçamento anual, mas também de ainda poupar para a reforma, uma vez que além de estar a amealhar para o futuro, os valores aplicados anualmente em PPR são dedutíveis até 20% no IRS e, no momento do reembolso, beneficiam de taxas de imposto mais reduzidas.
Aplicar em Certificados de Aforro
Apesar de ao longo dos últimos anos ter vindo a perder alguma competitividade devido à sua baixa taxa de remuneração, os certificados de aforro continuam a ser uma opção válida para quem quer investir com segurança.
O valor da remuneração de um certificado de aforro é calculado com base na média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, acrescida de 1%.
Depósitos a prazo
A simplicidade deste produto de poupança é uma das suas vantagens, contudo, à semelhança dos certificados de aforro, a taxa de remuneração oferecida é relativamente baixa, mas continua a ser um dos instrumentos de poupança preferidos dos portugueses.