A Festa da Vinha e do Vinho, que decorre até domingo, em Borba, saiu, desta vez, até às ruas do centro da cidade, para que sobretudo os artesãos do concelho possam mostrar aos visitantes do certame as verdadeiras obras de arte que saem das suas mãos.
Um desses artesãos é Diogo Germano que, no seu stand, tem, entre outros, uma réplica do Aqueduto da Amoreira, em Elvas, e do Templo de Diana, de Évora, feitos a partir de rolhas de cortiça.
“São trabalhos que vou fazendo, ao longo do tempo, desde que estamos confinados”, começa por dizer. Para além de monumentos, Diogo Germano reproduz, em cortiça, tudo o que lhe passa pela cabeça: sapatos, malas e até capacetes.
Foi depois de três meses e meio de trabalho e com o uso de mais de três mil rolhas de cortiça que nasceu, das mãos de Diogo Germano, o Aqueduto da Amoreira. “Isto é colar rolhas, esperar que seque e depois começar a talhar”, explica.
Para ter rolhas para fazer estes trabalhos, este artesão garante que é necessária “muita bebedeira”, ou não usasse, apenas, rolhas de garrafas de vinho. As peças que produz, revela ainda, poderão ser vendidas, se houver interessados.
De recordar que a Festa da Vinha e do Vinho decorre até domingo, dia 14 de novembro. Hoje à noite, na tenda de espetáculos, há concerto de Matay, a partir das 22.30 horas. Amanhã, sábado, à mesma hora, atua Bárbara Bandeira. As entradas são gratuitas, mas limitadas.