CDU reuniu com representantes da comunidade cigana

A CDU realizou esta tarde de segunda-feira, dia 20, uma reunião com representantes da comunidade cigana, na Casa Tangente.

Cátia Terrinca, candidata à Assembleia Municipal pela CDU afirma que o objetivo desta ação “é auscultar a comunidade cigana, através de alguns representantes, que se voluntariaram para estar connosco”, havendo consciência que é “uma questão que toda a gente vê, mas que nem sempre se põe em cima da mesa”.

A candidata menciona políticas de outros países, em relação a comunidades, exemplificando o povo Sami, no norte da Europa. Cátia Terrinca diz que “há outras políticas de convivência entre comunidades, que têm origens e práticas diárias, muito distintas, e que têm facilitado, porque isso começa por conhecer o outro, em vez de vermos uma fonte de problema, ou um ataque, mas sim alguém que tem mais-valias para conhecermos, trata-se de enriquecer a comunidade elvense através desta pluricultura que temos aqui”.

“Sabemos pouco sobre esta cultura, não temos informação a circular nas escolas, sabendo que é uma minoria que traz dificuldades de convivência, pelos preconceitos que nos são seculares e é isso que queremos começar a pensar e resolver com humildade de quem reconhece que em Portugal tem sido feita pouca coisa a médio e longo prazo, nesse sentido”, revela a candidata pela CDU à Assembleia Municipal de Elvas.

A candidata afirma que, em Elvas, “poucos projetos com continuidade, têm sido feitos, relembrando o programa do IRHU, no Bairro do São Pedro, que segundo a própria, “ficou mais curto com a pandemia, e não se sabe se continuará ou não”. Cátia Terrinca adianta ainda que reúnem hoje, na Casa Tangente, porque “se este programa tivesse sido levado a bom porto teríamos uma sede no bairro de São Pedro, que chegou a ser aberta, mas neste momento está numa situação que ninguém sabe explicar qual é, pelo que estas pessoas não têm um espaço onde se encontrar e debater problemas, que são específicos e inerentes ao próprio bairro, para os poder resolver”.

“Reunimos para procurar saber formas de resolução destes conflitos, que nos vão acompanhamento há muito tempo, e muitas vezes sem o olhar atento que lhes devíamos dar”, revela ainda Cátia Terrinca.