“Elvas tem de ser rica em cultura”, Jorge Goes no fim do ArtJazz Festival

A sexta edição do Art Jazz Festival de Elvas chegou na noite deste sábado, 1 de maio, ao fim, com casa cheia, para ver e aplaudir “Hammond Project”, de Carlos Araújo e Luís Ruvina, e Paulo de Carvalho.

Numa altura em que a vida em sociedade começa, aos poucos, a retomar a normalidade, tendo em conta o processo de desconfinamento, o festival contou, desta feita, com uma boa adesão por parte do público. “O festival de Elvas foi um sortudo, porque nunca foi interrompido, devido à pandemia”, começa por dizer o diretor artístico do evento, Jorge Goes.

“Esta situação toda da pandemia, ao fim de contas, indiretamente, veio beneficiar o festival, porque as pessoas estão cansadas de estar fechadas em casa, não houve espetáculos, não houve nada”, garante ainda Jorge Goes.

Na noite de sexta-feira e sábado, o cineteatro encheu, sendo que a lotação máxima permitida por esta altura, naquele equipamento municipal de Elvas, é de cem lugares. No primeiro dia do festival, de acordo com o diretor artístico do evento, a plateia foi preenchida por mais de meia centena de pessoas.

Apesar do festival ter terminado ontem, Jorge Goes tem já tudo pensado para organizar a próxima edição, que espera que, ao contrário do que acontece agora, uma vez que o evento decorre de dois em dois anos, possa realizar a sétima edição já em 2022.

“Elvas é uma cidade histórica, é património, e uma cidade património tem de ser rica em cultura, porque a cultura é essencial na educação e no desenvolvimento das pessoas. Sem cultura não há desenvolvimento. A cultura faz muita falta”, remata Jorge Goes.

O ArtJazz Festival, que é organizado pela Câmara Municipal de Elvas, contou, nesta sua sexta edição, com as participações de Miguel Braga, Nanã Sousa Dias, Orquestra Jazz de Lisboa, “Hammond Project” e Paulo de Carvalho.

O último espetáculo contou com transmissão em direto na página de Facebook do Município de Elvas. Para ver, ou rever, aqui: