Praças de touros podem ter 50% da lotação

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A Prótoiro veio a público dar conta que as normas da Direção-Geral de Saúde (DGS) relativamente à tauromaquia, no âmbito da pandemia da Covid-19 foram revistas.

De acordo com a Prótoiro, “as normas divulgadas pela DGS que previam uma lotação inferior aos restantes espectáculos culturais, de apenas um terço, as normas foram atualizadas e já é oficial que as praças de toiros passam a poder podem ser ocupadas todas as filas, desde que os lugares ocupados estejam desencontrados, no documento realizado pela Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) e DGS.

Desta forma, “a tauromaquia passa a ter as mesmas regras que as restantes áreas culturais, como resultado de um processo de negociação empreendido pelo setor, com a liderança da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, conduzida por Paulo Pessoa de Carvalho, que terminou o seu mandato, mas continua a trabalhar em sintonia com a nova direção.”

Comandante dos Bombeiros de Campo Maior preocupado com falta de EPI’s

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As corporações de Bombeiros estão sem Equipamento de Proteção individual para combate a incêndios.

Miguel Carvalho, comandante dos Bombeiros de Campo Maior explica que esta “é uma triste notícia” e que esta situação é preocupante”. O comandante refere que “o Estado não conseguiu facultar-nos este equipamento atempadamente, mas este é um problema a nível nacional, e sabemos que algumas associações vão ter que adquiri-los diretamente, o que é uma despesa enorme”.

A Direção da Associação dos Bombeiros de Campo Maior também “já comprou alguns”, diz Miguel Carvalho, “mas isto não é solução, porque são muito caros”.

“Este equipamento é adquirido através de concurso para obter financiamento, e o mesmo está atrasado, as corporações estão há dois anos à espera de equipamento, isto é preocupante, porque mais uma vez as associações vão fazer um esforço para que os seus homens estejam em segurança, na frente de fogo”, algo que Miguel Carvalho considera “preocupante”.

O comandante da corporação campomaiorense não encontra explicação para esta situação, porque, segundo o próprio, “se uma indústria não tiver sistemas de segurança é multada, no entanto, uma entidade como nós não tem equipamento e tem que fazer o seu trabalho assim mesmo, não há aqui um contrassenso, e era importante que alguém explicasse”.

A Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários já solicitou ao Ministério da Administração Interna uma data para a entrega do Equipamento de Proteção Individual.