Ao longo deste dias, muitas são as teorias e opiniões sobre os efeitos colaterais da Pandemia do COVID-19 e os seus efeitos colaterais. Que comemos mais, que não fazemos exercício, que temos mais stress, que que nos falta vitamina D porque não apanhamos sol, que os relacionamentos vão correr mal e vai haver divórcios, que não há quem ature os filhos; enfim, temas e temas para discutir em tempo de confinamento.
Agora, o “Diário de Notícias” avança hoje com um estudo sobre alguns desses efeitos. As mulheres são as que se assumem mais afetadas pela ansiedade provocada pelo confinamento. E que mais assumem comer mais. São conclusões da primeira edição do barómetro da Escola de Saúde Pública da Nova.
As mulheres são as mais atingidas, em todas as categorias. Ou pelo menos são as que têm a sinceridade de dizê-lo. Apenas 15% delas referem “nunca” se sentirem ansiosas, quando essa percentagem sobe para 27% dos homens. São também, largamente, as mais afetadas pela falta de sono: 33,3% admitem ter falta dele, enquanto nos homens a percentagem desce para 19,9%. Por outro lado, 26% admitem ter mais vontade de chorar – contra 12% nos homens. 24% afirma estar mais sobrecarregadas – ao contrário de apenas 15% dos homens. E também são elas que comem mais – 19% contra 11% deles.
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