Agrária de Elvas pode vir a alargar oferta formativa

Num total de 16 cursos, o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, para este novo ano letivo, viu preenchidas a totalidade das vagas disponíveis em metade das suas licenciaturas, incluindo na de Enfermagem Veterinária, na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE).

Estes bons resultados, garante o presidente do IPP, o professor Luís Loures, têm um “impacto muito positivo”, não só nos concelhos de Portalegre e Elvas, mas em toda a região. “Duas licenciaturas da Escola de Educação esgotaram, completamente, as vagas; três da Escola de Tecnologia também; e a Saúde fez o pleno, ou seja, teve cem por cento de colocados”, revela o presidente.

O grande problema, quer em Elvas, quer em Portalegre, continua a ser a falta de camas para os estudantes. Só no ano passado, recorda Luís Loures, o Politécnico perdeu 38 alunos, colocados em primeira opção, que não conseguiram habitação. Ainda assim, a instituição de ensino superior tem já cofinanciamento, do PRR, para começar a resolver esse problema, lembrando que, com a ajuda da Câmara de Elvas, a ESAE contará com uma nova residência de estudantes.

Com a possibilidade de abertura de novos cursos na Agrária de Elvas, ao nível da Biotecnologia e Biociências, num futuro próximo, diz ainda Luís Loures, é preciso arranjar soluções, até porque a escola foi criada para acolher cerca de 200 estudantes e, hoje em dia, tem cerca de 400. Apesar do processo para a abertura destes novos cursos ainda não ter tido o seu arranque formal, Luís Loures garante que a direção da ESAE está empenhada, para que esse alargamento de cursos disponíveis seja uma realidade.

Na Escola Superior Agrária de Elvas, as aulas, para os alunos de licenciatura e Cursos Técnicos Superiores Profissionais, arrancaram esta segunda-feira, dia 26 de setembro.