DECO reclama melhor oferta de transportes públicos no Alentejo

Alertada pelos consumidores da região, a DECO Alentejo identificou uma série de problemas relacionados com a rede de transportes públicos.

Ainda que, lembra a jurista Vânia Traguedo, na edição semana da rubrica da Associação para a Defesa do Consumidor, tenham vindo a ser, nos últimos tempos, celebrados alguns protocolos, para a atribuição de descontos, através de entidades como a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, continua a existir uma fraca oferta horária dos transportes públicos, “muito espaçados e sem responder às reais necessidades dos utilizadores”.

Na região, adianta a jurista, não existe “um passe único de preço fixo que congregue vários tipos de transporte, nem informação relativa a todos os descontos existentes, bem como as condições de acesso aos mesmos”.

Neste setor, garante a jurista, há ainda “um longo caminho a percorrer”, por mais que a DECO Alentejo se congratule com o trabalho já desenvolvido pelas Comunidades Intermunicipais, Autarquias e Empresas de transportes públicos.

A DECO reivindica a necessidade de ser “criar um passe combinado entre os vários tipos de transporte, melhorar a prestação da informação ao consumidor, aumentar a frequência da circulação dos transportes intermunicipais e urbanos, melhorar a articulação entre esses transportes, facilitando as deslocações das estações de transportes ao centro das localidades e aumentar a oferta de meios de transporte não poluentes, a custos acessíveis”.

A DECO mostra-se ainda “disponível para, em parceria com as autarquias, promover uma mobilidade mais adequada aos interesses dos consumidores”.