Com a constante subida do preço dos combustíveis, em Portugal, as Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários têm sentido algumas dificuldades financeiras, devido a este aumento, e a Associação de Campo Maior não é exceção.
Paulo Pinheiro, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Campo Maior revela que, tendo em conta que as tabelas de preços dos transportes de doentes, não são atualizadas há mais de dez anos, neste caso é desfavorável para a associação. “Sempre tem um impacto, porque se adicionamos todas as variáveis, os transportes temos que os fazer, o carro tem o mesmo consumo, mas para darmos resposta ao serviço o custo de aquisição é mais caro, e tem tido um papel muito desfavorável para a Associação”.
Paulo Pinheiro relembra que o custo pago pelos serviços é de cerca de 0,51 euros e, este “deve ser atualizado e revisto”. O consumo mantém-se, mas o custo de aquisição não é o mesmo, e tem impacto no orçamento da direção, pelo que “é necessária uma melhor gestão, para continuar a dar uma melhor resposta à população”, acrescenta Paulo Pinheiro.
A corporação campomaiorense é aquela que tem menos pessoas no seu efetivo, tendo havido um grande esforço para a corporação para fazer face às solicitações, mas o presidente da direção garante que, apesar da subida dos combustíveis, “o serviço à população, neste sentido, não está comprometido”.
Constante aumento da subida do preço dos combustíveis que afeta bastante a corporação dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior.
