Encontro de Marionetas de Montemor chega este ano a Lisboa

Foto: Facebook Alma d’Arame

Após ter sido cancelado no ano passado, devido à pandemia, a Alma d’Arame realiza, entre os dias 26 de maio e 6 de junho, o 13º Encontro Internacional de Marionetas de Montemor-o-Novo.

Este é um regresso, de acordo com o fundador e diretor técnico da associação montemorense, Amândio Anastácio, “com força e energia” de um festival multidisciplinar, que inclui, entre outros, espetáculos, concertos, exposições e workshops. “Queremos que o público venha assistir e que venha, mais uma vez, partilhar connosco este momento, que se passa, este ano, em Montemor, mas também em Lisboa”, adianta.

Diversos espaços em Montemor-o-Novo, e também em Foros de Vale de Figueira e São Cristóvão, serão o palco deste conceituado Encontro Internacional, destinado a todos os públicos e que reúne companhias e artistas de França, Alemanha, Espanha e Portugal. Este 13º Encontro contará ainda com uma parceria que levará alguns dos seus espetáculos internacionais ao Teatro Ibérico em Lisboa, como extensão do festival.

O festival, lembra ainda Amândio Anastácio, contempla espetáculos onde a marioneta é o principal ingrediente, sendo que, na segunda semana do evento, a marioneta se cruza com outras áreas artísticas, como a dança, a pintura, a escultura e o teatro. “Este festival é conhecido por ter uma abordagem ao mundo contemporâneo da marioneta, onde a sua vertente multidisciplinar, com outras vertentes artísticas, está muito presente”, recorda. É isto que, garante o diretor artístico da Alma d’Arame, faz do festival um evento “sui generis” no país e com “particularidades muito diferentes”.

Foto: Facebook Alma d’Arame

Ainda antes do arranque do festival, e como que uma espécie de prólogo do evento, a Alma d’Arame tem vindo a promover, através do artista Ricardo Nicolau de Almeida, nas escolas de Montemor-o-Novo, um projeto educativo sobre lixo que acaba transformado em arte. “É uma abordagem pedagógica sobre o lixo que nós produzimos e depois transforma em objetos artísticos e que depois serão expostos, no final, na própria escola”, esclarece Amândio Anastácio.

O festival, iniciado em 2008, está de regresso, num ano em que a Alma d’Arame celebra o seu 15º aniversário.