Luís Mendes: “tentamos minimizar impacto da pandemia junto dos utentes”

Luís Mendes (na foto) foi recentemente eleito como presidente da direção da APPACDM de Elvas, por um período de quatro anos, sucedendo no cargo António Escarduça, que se mantém na instituição como presidente da Assembleia Geral.

O atual presidente da instituição, Luís Mendes esteve esta tarde de sexta-feira, dia 8, em entrevista na Rádio ELVAS, para nos falar sobre este mandato que agora começa e também como tem sido vivida a questão da pandemia no seio da instituição e junto dos seus utentes.

Luís Mendes é colaborador da instituição há 20 anos. A sua candidatura surge por impulso de António Escarduça, bem como dos seus colegas, um desafio que aceitou “com um enorme sentido de responsabilidade para dar continuidade àquilo que foi o trabalho dos seus antecessores”.

O presidente cessante foi quem fez crescer a instituição, assim Luís Mendes diz que são estas linhas de orientação que sempre irá seguir e que são as mais corretas.

Tendo em conta a pandemia o objetivo “é manter e ir de encontro às necessidades dos utentes, por isso manterá as respostas sociais a funcionar e sempre que houver hipótese de melhorar algum aspeto vamos melhorá-la, é importante focarmo-nos nesta problemática e não deixar desequilibrar o barco, os objetivos são manter a instituição como está, num ótimo patamar”. São sete as valências da APPACDM de Elvas cerca de 300 pessoas, outro objetivo é que “as valências continuem a funcionar dentro das limitações da pandemia”.

A covid-19 veio modificar a vida de todos e no seio da APPACDM de Elvas a situação não foi diferente, Luís diz que “seguem as indicações todas,  tendo elaborado o plano de contingência que cumprem criteriosamente, para evitar contágios”.

Questionado acerca da forma como os utentes encararam esta pandemia Luís Mendes afirma que “se nós estranhamos, os nossos utentes também, uma vez que se “viram privados do dia a dia que a instituição lhes proporcionava, com as várias atividades que eram desenvolvidas”. Foi assim “necessário criar zonas para desenvolver atividades com os utentes”, e quanto à criação de laços que sempre foi estabelecida entre utentes de outras valências, e que agora foi privada  Luís diz que foi “severa para todos os utentes  que se viram privados de manter os laços com aqueles com quem tinham vindo a estabelecê-los”

“E é aí que a instituição tem vindo a trabalhar diariamente para minimizar esta situação a nível psicológico e emocional”, diz o presidente da instituição, que reitera que a APPACDM de Elvas foi construída, lembrando novamente o trabalho de António Escarduça, “de forma atenciosa e inteligente, que permite que neste período de pandemia, manter os utentes  ocupados com várias atividades, nos pavilhões da instituição, e fazer com que tenham uma “vida ativa, recheada de carinho, amor e amizade, por parte de quem está com eles todos os dias”.