O Município de Vendas Novas enviou um ofício dirigido ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, a solicitar um ponto de situação sobre algumas das temáticas abordadas na última reunião, nomeadamente a implementação do Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) ao transporte ferroviário, o reforço da oferta de comboios no concelho e a definição estratégica da localização para a plataforma logística a sul do Tejo.
Sobre as questões relacionadas com o transporte ferroviário, o Município reiterou que não entende a resistência da CP em estabelecer protocolo com a CIMAC para aplicação do PART aos utilizadores do transporte ferroviário de Vendas Novas, sendo incompreensível e inaceitável que os utilizadores deste meio de transporte público continuem a pagar mais de 200 euros de passe mensal na deslocação para Lisboa, enquanto a pouco quilómetros do concelho se pague 40 euros.
O Município de Vendas Novas “voltou a insistir na necessidade de haver mais serviços regionais, com mais horários, permitindo um maior afluxo de bens e pessoas entre Lisboa e a região, encurtando-se as assimetrias de acesso a mais e melhor transporte público”.
Quanto à definição estratégica da localização para a plataforma logística a sul do Tejo, a autarquia informou o ministro que foram contactados por parte das Infraestruturas de Portugal, tendo a mesma entidade ficado de enviar proposta de protocolo para avaliar a localização da plataforma, o qual ainda não foi recebido. “As vantagens da excelente localização geográfica de Vendas Novas, que seria uma solução no sentido de promover e articular a circulação logística entre os principais terminais multimodais da Grande Lisboa, da Península Ibérica e consequentemente da Europa”, segundo o Município, foram explanadas na última reunião, tendo o ministro “concordado em reabrir e a reavaliar este processo”.