CONFAGRI propõe ao Governo reforço na mão-de-obra

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) propôs, aos ministérios do Trabalho e da Agricultura, medidas para reforçar a mão-de-obra nos setores agrícola e da indústria agroalimentar.

Assim, esta confederação admite os “graves efeitos que a situação derivada da pandemia Covid-19 poderá causar a todo o setor agroalimentar nacional, nomeadamente no que diz respeito à interrupção das cadeias de abastecimento ou à destruição do tecido produtivo”. Por isso, avançou com a proposta de um conjunto de medidas que considera essenciais para evitar um cenário grave e irreversível no setor.

Em primeiro lugar, diz a CONFAGRI, “importa salvaguardar o abastecimento regular de alimentos à população e garantir que os ciclos produtivos não são interrompidos, de modo a que a uma crise de saúde pública não se suceda uma crise alimentar”.

Em segundo lugar, argumenta a confederação, “tendo em conta a conjuntura mundial complexa em que nos encontramos, em que a disponibilidade dos bens alimentares nos mercados internacionais pode diminuir e os preços podem subir, é urgente implementar medidas que maximizem a produção alimentar nacional”.

Assim, entre as medidas apresentadas pela CONFAGRI e de modo a fazer face ao problema da falta de mão-de-obra no setor da produção agrícola e na indústria agroalimentar, esta confederação apresentou uma proposta de medida excecional de apoio ao reforço da mão-de-obra nestes dois setores ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e ao Ministério da Agricultura.