Com os estabelecimentos de ensino encerrados desde o dia 16 de março, devido à Covid-19, os pais tiveram que reformular toda a rotina familiar para cuidar dos filhos, sobretudo os menores de 12 anos.
O Governo criou um apoio para que um dos elementos do agregado familiar possa ficar em casa e receber 66 por cento do vencimento bruto.
No entanto, apesar deste apoio, o rendimento mensal das famílias sofreu alterações e, em tempo de crise, não é fácil gerir as despesas. A juntar a todas as despesas já existentes, vem o pagamento da mensalidade da creche, que muitas instituições reivindicam, apesar de se encontrarem encerradas.
A presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos, Susana Batista, considera que “esse pagamento é essencial para a continuidade das instituições. As creches continuam a ter despesas, muitas delas diluídas mensalmente nos pagamentos dos pais. É claro que o pagamento não deveria ser feito na íntegra, mas é essencial que se chegue a um consenso entre ambas as partes para que depois desta situação passar as instituições possam reabrir”.
Em algumas situações foram estipuladas percentagens de pagamento, há casos onde se paga a totalidade e outros, em número reduzido, onde a direção da instituição simplesmente decidiu suspender o pagamento da mensalidade, como é o caso da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.