Com o seu estabelecimento, na Rua de Alcamim, em Elvas, encerrado ao público, devido à pandemia de Covid-19, o barbeiro José Pirota (na foto) garante que está numa “situação muito grave”.
O barbeiro lembra que, no caso da sua profissão e tendo em conta a proximidade que qualquer barbeiro ou cabeleireiro tem de ter com os seus clientes, será complicado voltar ao trabalho tão cedo. “Não sei quanto tempo vamos ter de esperar, mas depois logo pensarei o que fazer, porque há compromissos, há contas para pagar”, explica José Pirota.
O elvense, que tem no seu estabelecimento a sua a única forma de sustento, espera que, em breve, possa trabalhar, pelo menos, à porta fechada. “Entra um e sai outro, como no supermercado”, exemplifica.
Apesar de ter a sua barbearia encerrada, José Pirota continua a cortar o cabelo e a fazer a barba aos utentes do Lar Júlio Âlcantara Botelho, sempre com os devidos cuidados. “Quando chego, tenho tudo para me equipar e trabalhar com os utentes. Desinfeto-me, meto as luvas, a máscara e visto o equipamento”, revela, lembrando que os idosos precisam de continuar a tratar da sua higiene.