Lares de idosos resguardam utentes de pandemia nacional

As visitas ao lares de idosos estão a ser canceladas em praticamente todas as instituições do país. A entrada e saída de pessoal externo ao serviço tem sido bastante controlada.

O objetivo é proteger a população idosa, a mais afetada pelo COVID-19, e cada entidade tem o seu próprio plano de contingência, mediante orientações da Direção Geral de Saúde (DGS).

A Santa Casa da Misericórdia de Elvas começou “por reduzir o tempo de visita passando agora a proibir mesmo as visitas aos familiares”, de acordo com Fernando Lopes, provedor da instituição. Por outro lado, Fernando Lopes garante que “a instituição tem procedido à desinfeção de vários pontos do lar”.

O Lar Júlio Alcântara Botelho está encerrado ao público por tempo indeterminado, não havendo por isso visitas, devido à epidemia de Covid19.

Paulo Pires, funcionário do Lar Júlio Alcântara Botelho, refere que “estas medidas foram muito bem aceites por parte de funcionários, utentes e familiares porque as pessoas estão informadas sobre o que está a acontecer”.

José Eurico Malhado, presidente da Associação de Assistência de Vila Boim, garante que começaram por “encerrar o infantário. De seguida encerrámos o lar. Continuamos a dar assistência aos nossos utentes de domicilio e quanto aos que estão em instituição, tratamo-los como deve ser”.

Inácia Caxeirinha, presidente da Associação Beneficência Amigos da Terrugem, refere que “a instituição adotou todas as medidas de contenção estando encerrada para visitas. Os nossos utentes aproveitam para passear no jardim da ABAT sem sair para o exterior”.

A Academia Sénior e a CURPI de Campo Maior já encerram as suas portas, depois seguirem as indicações dadas pela Direção Geral de Saúde.

Anselmina Caldeirão, da direção da instituição, afirma que “depois de suspenderem as aulas na Academia sénior decidiram encerrar também as instalações da CURPI e todas as suas zonas de convívio, assumindo-se esta, como uma medida preventiva”.