Podologistas tomam medidas para prevenir coronavírus

A Associação Portuguesa de Podologia (APP), seguindo as orientações das Entidades de Saúde, recomenda a adoção de medidas de controlo do COVID-19, nas clínicas e consultórios de podologia.

“A evolução da epidemia COVID-19 em Portugal está a levar à adoção de medidas de prevenção e contenção da transmissão da doença, que toda a população, e de forma particular os profissionais de saúde, devem ter em consideração na implementação de procedimentos de prevenção e controlo da epidemia”, justifica Manuel Portela, presidente da APP (na foto).

Nas zonas de risco máximo ou maior risco, identificadas pela Direção-Geral da Saúde, a APP recomenda que se tomem medidas específicas. No caso de consultas já marcadas, deve-se proceder a uma triagem prévia, através de chamada telefónica, para aferir junto do doente se apresenta sintomas compatíveis com o COVID-19 (febre, ainda que modesta; tosse; espirros; conjuntivite; diarreia; rinite), se esteve em viagem ou em contacto com pessoas provenientes de países de risco máximo.

No caso de identificar doentes com sintomas compatíveis com COVID-19, o podologista tentar adiar a consulta, se não for situação de urgência. Usar luvas e duas máscaras cirúrgicas (trocadas sempre por doente) e retirar da sala de espera revistas, folhetos e outros objetos que possam ser manuseados por várias pessoas são outras das recomendações da APP.

Para os podologistas que não se encontram nas zonas de risco máximo ou maior risco, identificadas pela Direção-Geral da Saúde, a APP recomenda a adoção das medidas preventivas universais divulgadas pela Organização Mundial da Saúde, como limpar e desinfetar imediatamente todas as superfícies e ambiente de trabalho, após cada consulta; fazer renovação do ar das salas com frequência; seguir escrupulosamente todos os procedimentos universais de esterilização e desinfeção; usar máscaras com válvula PFF2 ou, em caso de continuar a usar as máscaras habituais, trocá-la a cada duas horas para evitar a perda de eficácia; reforçar o uso de batas, luvas e proteção ocular; lavar cuidadosamente as mãos antes e depois de tratar os doentes; adotar medidas de etiqueta respiratória (tapar o nariz e a boca quando espirrar ou tossir – com lenço de papel ou com o cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo); evitar os contactos interpessoais de proximidade.