O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinalou hoje, sábado, dia 16 os 101 anos do Armistício da Grande Guerra, assim como os 96 anos da coletividade.
O coronel Joaquim Bucho refere que os milhares de portugueses que perderam a vida, “nunca devem ser esquecidos”. Devemos “lembrar todos os portugueses que deram a vida para que hoje tenhamos o país que temos atualmente, de forma a não deixar cair a sua dádiva de vida, em esquecimento.”
O presidente do núcleo, João Baltazar refere que “por muito que se faça nunca é o suficiente pelas pessoas que morreram em nome da pátria e defenderam a paz.”
O Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz, marca presença nesta homenagem com seis militares, e apoia a Unidade Militar de Elvas. O coronel Jorge Pedro do RC3 afirma que “o flagelo da guerra, apesar de não nos lembrarmos dele no dia-a-dia, ele pode voltar a acontecer e é bom relembrar aqueles que deram a vida por nós.”
Cláudio Carapuça, vice-presidente da Câmara de Elvas refere que tendo em conta que Elvas é uma cidade militar, “este ato tem um grande simbolismo e importância para os elvenses”. O vice presidente acrescenta que “hoje se celebra o que queremos a nível mundial, ou seja, paz e união e homenagear os perderam a vida em prol dessa paz.”
A cerimónia dos 101 anos do Armistício da Grande Guerra decorreu junto ao monumento do Combatente, em Elvas.