A União Geral de Trabalhadores (UGT) reivindicou recentemente a subida, em 2020, do salário mínimo para 660 euros, com o objetivo de se atingir um patamar, em 2023, de, pelo menos, 800 euros. A reivindicação acontece à margem da apresentação politica para 2019/2020, que decorreu no Centro de Congressos de Portalegre.
Após o fim do congelamento do salário mínimo em 2014, lembra a UGT, se tivesse existido uma atualização com crescimentos médios de 4,7% ano, em 2019, o salário mínimo seria de 638,80 euros e não de 600 euros.
Para Carlos Silva, secretário-geral da UGT, “seria interessante” chegar ao valor de 800 euros em 2023, dando como exemplo o que se está a passar em Espanha em relação às políticas relacionadas com o salário mínimo, onde o mesmo já vai nos 900 euros.
O secretário-geral da UGT lembra que a carga fiscal em Portugal é “tremenda”, sendo que o país se encontra na “cauda da Europa” em termos de salários médios. Defende, por isso, que o combate à precariedade tem de ser uma “aposta” do próximo Governo.