Ricardo Pinheiro, enquanto número dois da lista do PS, pelo distrito de Portalegre, às eleições legislativas, vê-se, a partir desta segunda-feira, afastado da presidência da Câmara Municipal de Campo Maior.
Pinheiro, que durante 45 dias encontra-se com o seu mandato suspenso, lembra os cenários e as possibilidades que estão em cima da mesa, após as eleições de 6 de outubro: “ou eu sou eleito candidato a deputado da Assembleia da República, como número dois, ou não sou eleito e posso voltar à Câmara de Campo Maior, ou eu não sou eleito e posso ir para outro projeto dentro daquilo que sejam as opções do Governo deste país”.
Numa altura em que se afasta da Câmara de Campo Maior, Pinheiro lembra que, ao longo dos últimos dez anos, com as suas equipas, conseguiu captar 25 milhões de euros de fundos comunitários. “Temos uma dívida de longo prazo que passou de 880 mil para 287 mil euros e nunca aumentamos a capacidade de endividamento do município”, acrescenta.
Dentro de dois anos, Pinheiro atinge o limite de mandatos, pelo que aceitou o convite para integrar a lista do PS, por Portalegre, às legislativas. O autarca garante que, ao longo dos últimos dez anos, foi um privilégio trabalhar para todos os campomaiorenses.
Ricardo Pinheiro chegou à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior aos 28 anos, em 2009. Era, na altura, o presidente de câmara mais jovem no país.
