No distrito de Portalegre, este ano, há registo de um maior número de incêndios, bem como uma maior quantidade de área ardida, em comparação com 2018. Até à data já foram registados mais 60 incêndios e mais 200 hectares de área ardida.
O comandante distrital de Proteção Civil, Rui Conchinha, refere que “este ano é difícil e o verão conta com condições meteorológicas adversas”, mas “o Comando Distrital dispõe de um dispositivo de combate que vai de encontro às necessidades”.
Rui Conchinha afirma que “existe um acréscimo de trabalho no âmbito de vigilância e fiscalização e um maior acompanhamento do cumprimento legal dos fatores que condicionam as ocorrências, resultantes das atitudes de risco dos cidadãos portugueses”. Neste sentido, o comandante deixa alguns conselhos aos cidadãos, no sentido de evitar comportamentos de risco em dias mais propícios a incêndios, como “não utilizar o fogo, ou não fazer trabalhos que possam dar origem a pequenas ignições que, por vezes, se podem transformar em grandes incêndios”.
A fase quatro, ou seja a fase de maior risco de incêndio, termina a 30 de setembro; depois, a partir de outubro, passa-se para a fase três, o que não quer dizer que se diminuam os dispositivos; no entanto, se as condições climatéricas exijam, a fase quatro pode ser prolongada.
