O projeto Oleavalor foi apresentado recentemente no Instituto Politécnico de Portalegre e pretende salvaguardar a qualidade e a produção do azeite em Portugal, e particularmente no Alentejo.
O Alentejo tem cerca de 51% do olival português em cerca de 358 mil hectares, produz assim entre 72% e 78% do azeite português.
“Este projeto surgiu da vontade das entidades envolvidas alterarem a trajetória do olival português, uma vez que a maior parte dos olivicultores cultivam variedades de azeitona que não é portuguesa, e este projeto leva a cabo um conjunto de ações que pretendem contrariar esta situação e valorizar as variedades de oliveiras portuguesas”, segundo Francisco Mondragão Rodrigues, coordenador do projeto e professor na ESAE.
Neste sentido “têm sido realizadas ações de divulgação e informação para os olivicultores das técnicas de cultivo do olival português, nomeadamente a poda, a quantidade de água e o momento certa para a colheita, segundo o coordenador do projeto.
No projeto fazem parte A Universidade de Évora, a Escola Superior Agrária de Elvas, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL), num orçamento de 797 mil euros financiado a 85% por fundos do Alentejo 2020.