O ano de 2017 foi trágico em termos de produções apícolas e de conservação das colónias no Alentejo devido à seca extrema e à falta de humidade.
Fernando Clímaco (na foto), apicultor na zona da Serra de São Mamede, Sousel e Serra d’Ossa refere que “a seca deu origem a uma desidratação das plantas o que fez com que não produzissem hidratos de carbono e pólen em quantidade suficiente para as abelhas”:
“As alternativas que existem ao pólen natural são a proteína artificial para as abelhas, no entanto as abelhas têm dificuldade em assimilar esta proteína”, segundo o apicultor.
Fernando Clímaco explicou que “este ano, o outono foi muito bom e o inverno mau porque as temperaturas devem que estar mais frias em dezembro e fevereiro, o que não aconteceu. Neste sentido, verificou-se uma ausência de humidade o que desidratou as plantas que desabrocharam cedo de mais”.
Apesar das alterações climatéricas que têm vindo a afetar a produção de mel, o ano de 2019 está melhor ao nível de produção de pólen.