O canal ferroviário que cruzava o Alto Alentejo, entre Estremoz e Portalegre, encontrava-se desativada desde o inicio dos anos 90 e, em função da degradação sucessiva, tornou-se num problema de natureza ambiental, devido à situação em que se encontrava.
“A Câmara Municipal de Fronteira realizou um protocolo com as Infraestruturas de Portugal, de forma a remover todo o material ferroso e apresentou uma candidatura para transformar e requalificar o canal ferroviário, que liga Fronteira a Cabeço de Vide, numa ecopista de 14 quilómetros”, como explicou o presidente da Câmara Municipal de Fronteira, Rogério Silva.
Na zona da ecopista, existem também alojamentos de curta duração para os visitantes, nas estações que sofreram a requalificação, o que, segundo Rogério Silva, “é um investimento para o futuro”.
Todo o canal ferroviário está desmantelado, a parte que liga Fronteira a Cabeço de Vida já está a ser concretizada e existe um protocolo com o município de Sousel, para fazer a ligação a Estremoz. Para o autarca de Fronteira, Rogério Silva, “este é um projeto diferenciador na região do Alentejo a nível turístico”.
A Câmara Municipal de Fronteira pretende inaugurar a ecopista no final do mês março. Um investimento de cerca de 246 mil euros, comparticipados em 85% pelo programa Portugal 2020-Alentejo2020.
