O 1º Simpósio Internacional de Escultura, que se realiza em Elvas desde 31 de maio e que termina no próximo sábado dia 9, com dez artistas de cinco países, parece não estar a correr conforme o previsto.
Os artistas queixam-se de burla por parte da diretora e produtora do simpósio, já que para além da falta de materiais, os artistas alegam que deveriam ter recebido cerca de 1300 euros cada um.
O italiano Marco Ranieri representa os dez artistas presentes e conta-nos como foram convidados a participar, referindo no entanto que os artistas “se sentem burlados pela responsável da produção”, como nos disse ainda Marco Ranieri.
O diretor artístico, o espanhol Carlos de Gredos, diz nos que “não conhecia a responsável Maria do Carmo Cid Peixeiro e que se sente enganado”.
O artista elvense Luís Pedras acompanhou o simpósio e lamenta o que se está a passar, “já que não beneficia o nome da nossa cidade”.
O alvo de todas as queixas é a diretora e produtora do simpósio Maria do Carmo Cid Peixeiro, da Associação Mitógenia, que recentemente se mudou para Vila Viçosa e que a Rádio ELVAS ouviu.
A responsável do simpósio afirma que cumpriu com a sua parte, diz que “não tem contratos assinados e que se já tivesse pago os artistas até já se podiam ter ido embora”.
O simpósio é uma parceria com a associação elvense AIAR, cujo presidente, Carlos Correia Dias, remeteu uma posição sobre o assunto para o dia de hoje. O evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas, que recebeu já as queixas dos artistas, tendo o vice-presidente Cláudio Carapuça sido informado.
O 1º Simpósio Internacional de Escultura que se realiza em Elvas não está a correr de acordo com as expetativas dos artistas, que se queixam e alegam ter sido enganados pela produtora do evento.
Temos toda a história em podcast: