A ARPI – Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos – de Elvas cantou, esta quarta-feira, 28 de fevereiro, os 33 anos. Na sede da coletividade, mais de duas dezenas de pessoas juntaram-se para cantar os parabéns e festejar os parabéns.
João Bico, presidente da ARPI há oito anos, disse que a coletividade é um espaço que junta gerações. No entanto, revela que “Elvas tem demasiadas associações”, o que acaba por enfraquecer o mundo associativo.
João Bico revelou que o trabalho tem sido gratificante, mas difícil, sem esquecer que, pela natureza da associação, todos os meses perde pessoas amigas: “o único problemas que temos com esta associação é que é raro o mês que não morre um sócio; e depois não temos malta jovem a juntar-se a nós, só estamos a perder sócios; além de que nem todos os sócios são por vezes capazes de pagar as cotas”, diz João Bico.
Cláudio Carapuça, vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, esteve na festa em representação da autarquia. O autarca afirmou que cada associação deve valer por si e, quanto à ARPI, assume que tem “um papel de referência para a cidade de Elvas”.
Manuel Casacão e Manuel Moreira têm os dois 92 anos. Para os dois a ARPI é um refugio para a idade. Dizem qeu é um local de diversão e lembrar os velhos tempos quando os jovens visitavam a associação.
Alexandre Sousa e Maria Adelaide Parreira estão casados há 56 anos. São os dois sócios da ARPI, a Maria Adelaide desde a fundação. Os dois lembram que os aniversários da ARPI “costumavam ter muito mais participação”.
Ainda que a participação já não seja a de outros tempos, quem apareceu trouxe a alegria e folia, de uma associação que deseja contar mais 33 anos adiante. A alegria dos 33 anos estava estampada nos presentes, que desejam à ARPI a celebração de muitos mais anos de vida.
