OE 2018: saiba o que fica mais caro este ano

unnamed (2)A proposta preliminar do Orçamento do Estado para 2018 engloba várias medidas que mexerão com os bolsos dos portugueses. As alterações tributárias levarão ao aumento de vários produtos, com os automóveis a tomar a dianteira, pelo volume que representam no encaixe fiscal nos cofres do Governo.

A proposta de lei preliminar para o Orçamento do Estado de 2018, a que o Jornal Económico teve acesso, aumenta o Imposto Sobre Veículos em 1,4% (salvo importantes exceções), tanto para motos como para automóveis, ainda que este aumento seja contraposto por um aumento da parcela a abater no cálculo do imposto – também ele na ordem dos 1,4%. Já quanto ao IUC, o aumento é generalizado, sendo também de 1,4%, mais 0,6% do que o aumento que chegou com o OE2017.

Outros produtos que ficam mais caros são todos os alimentos com um teor de sal elevado, de pelo menos 10 gramas por quilo, que passarão a pagar mais 0,8 cêntimos/kg. O novo imposto incide sobre bolachas e biscoitos; alimentos que integrem flocos de cereais e cereais prensados e batatas fritas ou desidratadas.

Aumento maior sentirão os consumidores de cerveja, licores, bebidas espirituosas e refrigerantes açucarados, tudo produtos que vão ficar mais caros este ano de 2018.

O aumento do imposto para as cervejas é de 1,5%, metade do aumento verificado em 2017. O imposto começa nos 8,34 euros por hectolitro para os volumes de álcool mais baixos e vai até aos 29,30 euros por hectolitro no caso dos volumes de álcool mais elevados. Já as bebidas espirituosas, os vinhos licorosos e os espumantes são afetados por um aumento de 1,4% – o vinho não sofrerá aumentos na tributação. Quanto aos refrigerantes açucarados, o aumento será gradual, variando de acordo com o teor de açúcar, até um máximo de 1,5%.